domingo, 1 de maio de 2011

Vermelho de sangue. Sangue de amor.

Estou pisando em mim mesma.
Estive alternada sobre minhas próprias decisões.
Não consigo engolir minha saliva, por que meu sangue está pulsando pra fora do meu coração como se quisesse me espancar por dentro.
E o resultado são essas lágrimas sem precedentes.
Mas me bato mesmo. Me espanco por dentro, pois mereço.
Mereço muito mais do que ser espancada por mim mesma.
Meu sangue ainda não se esvaiu...
Me leve pra fora de mim... Me tire do meu eu.
Jogue todo esse martírio, longe das minhas veias.
Só quero admitir que não amo.
Só queria admitir que não preciso dele pra pulsar.
Sei pulsar sem sangue.
Sangue só trás mais sangue
E se eu não fosse tão tola, teria suportado toda aquela força que vem de não sei onde.
Mas já que fui, que eu sangre até cair.
Nada mais justo, que um mar vermelho de dor.
Consengui o que eu queria?
Se eu mesma me pergunto, onde vou parar?
Espalhada pelo chão.
Fingindo não sangrar. Fingindo não precisar. Fingindo não se acomodar.
Só fingindo.
Fingindo ser sangue, quando na verdade é amor.

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