domingo, 29 de maio de 2011

Deixo tudo assim.

Cortar tudo que não convém da sua vida, custa caro.
Custa mais que um vestido numa loja.
Custa seu conceito. Custa seu orgulho.
Mas se não convém, automaticamente não faz bem, não é?
E quem disse que precisa ser dentro dos flagelos da sociedade?
Tudo o que não presta sempre me fez bem. Todos sabem disso.
Querendo cortar o que não convém, o que faz mal fazendo bem.

Estratificação dentro de mim.
Quero esfaquiar meus horizontes, e tranformá-los em pedacinhos que não satisfazem mais meus desejos internos.
Mas como esfaquiar a si mesmo, sem sangrar até morrer?
Não posso desperdiçar meu alimento, por vontades novas.
O perigo disso tudo, sou eu mesma.
Meu medo, é de mim.
Nenhum doutor pode me diagnosticar.
Ninguém pode me curar de mim mesma.
É difícil, cortar as veias. Cortas as veias do que não convém.

2 comentários:

  1. O individúo só é individúo quando copreende a si mesmo; e para isso é preciso ser um ser investigativo; gostei do seu texto... me remete a uma busca minha.

    estou com um blog tbm.

    apareça;

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  2. Já apareci por lá, e fiquei maravilhada por sinal. Obg por gostar do meu texto, é uma honra.

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