sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Se permita ser meu, se permita ter músicas com nosso sobrenome, de ter filmes que seja pretexto para um fim de semana só nosso, se permita me enxergar como a mulher que sempre esteve ao seu lado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O antes, talvez o agora.

Talvez eu seja mesmo solitária, triste e um tanto vazia.
Em dias como esse, me sinto ingrata com os que me amam.
Sou rodeada de amor, amizade, cumplicidade.
Mas sabe quando você sente, que tem algo incompleto na sua vida?
Sente que o vazio tá se aproximando cada vez mais...

Eu queria proteger as pessoas que amo, de mim mesma.
Mas eu sempre esqueço desse ponto.

Sou uma bagunça.
Sou problema.

Ultimamente venho pensado naqueles que desistiram de mim,
Naqueles que cansaram de mim.
Que não aguentaram o peso.
De certa forma os agradeço pela desistência, porque se não fosse por isso
Hoje eu não teria a coisa mais importante e preciosa da minha vida..

Mas, penso que eles tiveram razão, quando desistiram.
Sou complicada, sou tão instável.
Machuco tanto, por ser tão impulsiva. Por ser tão assim... Eu.
Queria poder pedir desculpa por toda bagunça que causei na vida de tantas pessoas.
Queria dizer, que eu não sei nunca o que dizer.
E nem sei porque ainda digo.
Talvez seja porque sempre procuro as palavras, pra tentar amenizar as minhas mancadas.

Experiência.
Assim que a gente chama com carinho, todos os nosso erros.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Uma canção.


- Quantas vezes você já amou?
- Uma.
- Foi ruim?
- Nunca pude experimentar.
- Como assim?
- Ainda não pude saber como é amá-la verdadeiramente.
- E por que?
- Ela jamais ia querer estar comigo.
- Ela te deu um fora?
- Não.
- Você é um baita de um covarde, ein?
- Deve ser...
- Ou então ela é muito má.
- Não, ela é uma flor.
- Então, por que não cria vergonha nessa cara, e vai mostrar essa música que você fez pra ela?
- Já mostrei.
- E ela?
- Achou linda.
- E qual o problema com essa garota, afinal?
- Ela nem ao menos sabe que a amo.
(Ela puxou o violão das mãos dele, estava exaltada)
- Tantas pessoas querendo o seu carinho por aí, e essa garota esnobando você!
(Fez um biquinho)
- Que pessoas?
- Ah.. Uma amiga minha.
- Quem?
(Ele levantou a sobrancelha)
(Ela estava um tanto nervosa, e corada)
- Uma... Aí...
- Ei.
- Oi?
- Eu amo você.
- Ah, eu também, seu boboca!
(Sorriu)
- Não.. Eu.. Digo, de verdade.
- Tá dizendo que eu te amo de mentira?
- Não! É que, eu tomei coragem.
- Coragem?
- É. De falar pra menina má, que a amo.
(Ela estava corada, e naquele momento um tanto desnorteada)
- Essa menina da música.. So-sou... ?
- Sim.
(Ele tirou o violão das mãos dela, e pôs na cama)
- Você... Tá de brincadeira?
- De maneira alguma!
(Ela desviou o olhar, com um sorriso)
(Ele foi chegando perto... Colocou a mão sobre o rosto dela, e a beijou)
Mãos dadas.
Violão caindo no chão.
- Por que demorou tanto para me dizer isso?
- Tive medo.
- De mim?
- De não sentir o mesmo..
- E agora tem certeza?
- Ah... Depois da sua tentativa frustrada de me enganar, dizendo que uma 'amiga' sua..
(Ela deu um tapa no ombro dele)
- Pára!
(Risadas à fundo)
- Ainda bem, que você não sabe mentir.
- Ainda bem, que você resolveu não ser mais um covarde.

(Ele tocou as mãos dela mais uma vez)
(Ela sorriu levemente)

O violão ainda estava lá. 
O amor também.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Boboca.

Eu acho que seremos aquele casal bagunçado. Do tipo que as pessoas observam, enquanto a gente brinca com o sorvete.
Do tipo que veste a roupa trocada e que anda fazendo graça na rua.
A gente vai ter aquelas briguinhas peculiares, mas vamos ter aquele nosso jeitinho de resolver as coisas.
Nossa cama não vai estar sempre arrumada.
Vamos cozinhar juntos, arrumar a casa juntos.
Eu vou chorar assistindo aqueles filmes românticos idiotas, enquanto você joga seus jogos bobos.
Sexo pela manhã e cinema à tarde.
Seja lá como for, quero passar cada espaço de tempo com você.
Fazendo essas coisinhas bobacas que só a gente faz.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Infinito.


Ela o olhava com cara de ''Quero mais.''
E ele pensava "Será que essa menina está sempre insatisfeita?''
Ela mordeu o lábio devagar, enquanto ele ainda continuava a olhando.
Ele puxou-a para debaixo do peito dele.
Ela deu um sorriso de lado.
Ele mordeu o lábio dela.
Ela pegou com força no pênis dele.
Ele abriu a boca como se fosse dizer algo.. Mas o prazer foi maior, e preferiu só dar um sorriso malicioso.
Ela sorriu junto com ele, e fez que ''sim'' com a cabeça.
Ele mordeu o pescoço dela e foi descendo a mão com delicadeza...
Ela fechou os olhos.
Ele ainda permanecia com os olhos nela.
A mão agora já estava no lugar certo.
Ela abriu a boca e lambeu os lábios.
Ele tirou o short dela, e ela nem exitou.
Ainda de olhos fechados.
Sem short.
Sem calcinha.
Mãos.
Sussurros no ouvido.
Ela mordeu a orelha dele.
Apertou o braço dele com toda força.
Abriu o zíper da bermuda dele.
Ele sorriu mais uma vez.
Ela estava séria, agora.
Deu uma piscada pra ele.
Abriu.
Mãos.
E até que... Encaixe.
Movimentos, sussurros mais uma vez, bocas se encontrando, unhas arranhando, respiração ofegante, pernas dormentes.
Ele caiu por cima dela.
Ela deu uma gargalhada.
Ele nem se mexia.
Ela passou as unhas lentamente pelas costas dele.
Ele se arrepiou e disse: "Você acaba comigo."
Ela virou o rosto pra ele e disse: "Acha que acabei?"
Ele abriu os olhos, assustado.
Ela deu mais uma gargalhada. "Você precisava ver sua cara, agora..."
Ele levantou a sobrancelha. "Não me provoca, ein?"
Ela fez cara de descaso.
Ele prendeu os dois braços dela.
Olho no olho.
Ela disse: "Sua vez de tentar acabar comigo, menino."