terça-feira, 26 de novembro de 2013

Lista de coisas aleatórias sobre mim ou qualquer pessoa que eu possa ter inventado:
- Nunca consegui assistir Amelie Poulain inteiro. Ou me dá sono ou me dá surtos psicóticos - tenho vontade de esmagá-la a cada cena por ela ser obviamente doce e meiga.
- Apesar de imaginar sangue escorrendo da televisão quando tentei assistir o filme citado anteriormente, eu sou uma romântica exacerbada. Sou sentimental, gosto de todos os clichês amorosos.
- Isso provavelmente deve ser um clichê - tendo em vista que é uma técnica muito utilizada no entretenimento, vide Sherek.
- Nunca ganhei flores.
- Sempre quis ganhar flores.
- Nunca disse que queria ganhar flores.
- Marrom e azul são minhas cores favoritas.
- Tenho preferido ficar em casa a ter que aturar uma porrada de gente inconveniente ralando a axila na minha cara - sou baixa.
- Não sei mais o que falar nessa lista. Quando me imaginei escrevendo, achei que seria uma ideia genial e eu a encheria de fatos e coisas interessantes.
- Estou com preguiça.
- Eu minto quando estou bêbada.
- Eu estou bêbada.

sábado, 23 de novembro de 2013



Eu gostaria muito de conseguir entender o que eu sinto por você. É uma das coisas mais bizarras que eu já senti em toda minha vida. Acho tão irônico saber que eu tenho algo tão bonito dentro de mim e não posso fazer absolutamente nada com isso. É como um objeto que decora uma sala: sem ele a sala não deixaria de ser sala, mas a sala não seria a mesma sem ele.
Não sou a mesma sem esse sentimento.
Com certeza você deve me achar louca. Com certeza eu deva estar fazendo um papel ridículo me declarando pela milésima vez por você. Eu devo ser uma idiota por gostar de alguém que não consegue me enxergar como um ser humano e leva em consideração um monte de discurso e um moralismo horrendo. Eu devo ser mais idiota do que você por ainda regar esse vazinho que contêm meus sentimentos por você.
Você sempre disse que não tinha paciência para ler, mas sempre lia meus textos. Espero que você consiga me ler, me entender e tentar perder um pouco dessa ideia imbecil do personagem que você fez de mim. Eu não sou nada do que você pensa que eu sou, eu não sou nada do que essas pessoas imbecis dizem que eu sou. Eu não sou esse bando de lixo que dizem de mim.
Minha vida não é um circo, minha vida não é um puteiro, minha vida não é uma grande orgia. Eu cresci, sim eu cresci muito e talvez você tenha medo disso.

Talvez você tenha medo de eu não ser mais aquela menina de 13 anos que era uma completa idiota e não sabia nada da vida. Ainda sou aquela menina, mas sou uma soma de tudo que eu já vivi. Eu cresci muito, eu amadureci, eu vivi muita coisa e hoje, só hoje posso ter certeza da sinceridade dos meus sentimentos por ti: apesar de tudo ele continua intacto e essa é a maior prova da pureza contida nele.
Esse não é um texto implorando para que você me ame, para que você volte, para que você fique ao meu lado. Esse é um texto para que você saiba que a coisa mais bonita que eu já senti eu senti por você. Que esse amor complicado e que eu tenho tanta raiva ainda existe. Que mesmo que a gente não se veja e não estejamos juntos ele ainda vive. Eu sei que ele vive em você e isso me tranquiliza, porque eu não preciso estar contigo pra saber que sou amada. Ele é maior que todos esses dogmas ridículos de relacionamentos, ele é maior que qualquer merda que já tenham dito de mim ou de você. Ele é maior do que qualquer outro tipo de sentimento que eu tenha vivido.
Sei que é idiota te enviar isso, mas com você eu não sinto medo de parecer uma idiota. Eu já disse anteriormente que eu sou uma idiota. Eu não tenho medo, porque eu tenho certeza do que eu sinto.
Só queria te agradecer por ter me tornado uma pessoa melhor só por saber que posso sentir tudo isso.