quarta-feira, 26 de outubro de 2011

30.

Um vazio.






Grande.
Um tanto, persistente.

Sem explicação, ou motivo.
Só.
Somente.

Um mês, sem exprimir nada.
Um longo mês, de trinta dias.
É, talvez nem seja tantos dias assim... Tão longo  assim.
Mas é relativo isso de dias.
Relativo é o que você acha, que sabe sobre mim.
Um mês em que não falei comigo.
Me sinto culpada.
Eu me culpo, mas culpo o meu outro eu, de não ter me feito, fazer.
Agora falo baboseiras em frente a esta tela.
Baboseiras, que não entendo... E que não sei por que vou publicar.
Desabafo de mim, para mim mesma.
Adeus, trinta dias.
Trinta dias né?
As coisas vão mudando, e quando você menos espera, o que era preferência.. Hoje já é inútil. Você não escolhe as rotações da vida. Mas escolhe o que pode fazer pra sofrer menos, se decepcionar MENOS. Não significa que a gente não vá se machucar... É só, medo de acreditar demais, e nunca ser recompensado como espera. Isso costuma acontecer sempre comigo.
Mas a vida é mesmo um jogo de tabuleiro, e eu não aprendi ainda como trapacear nos dados e ficar na frente dos outros jogadores.
Afinal, a vida é uma experiência sem limites.

Ter-te

Abrindo os olhos vi, que não posso ver.
Não posso ser, se não puder ouvir você me dizer.
Não posso só ser, se não estiver ao lado seu

Sentir o cheiro, de quem me encanta
Sentir mãos, cabelos, pés... Peito.
O seu peito... Ah!
Que carinho me exprime nesse breve instante.
Ah... Me venha
Me venha, para que eu possa ir
Ir para você
Te ver
Te ter
Te conter.

Em mim

Sempre fui de muitos amores
Amores intensos
Nunca amenos
Intenso, os momentos em que estive
Estive sempre avante dos meus sonhos
Quase nunca desprezei minhas dores
Vivi com ardência
Ardi aqueles que me provaram sem moderação
Sou sem moderação
Sou sentimento
Sou coração
Sou.
Apenas fui e serei a mesma mutação congestionada
Impulsionada
Amedrontada de mim.