sábado, 21 de maio de 2011

Intra-celular

Olhando para as estrelas, posso ver o mar
Dentro do mar, ver uma onda de café
Café amargo, sem açúcar
Posso ver além do café..
Vejo a amargura do obscuro dentro da xícara de sal
Do mar de sal, da estrela de luz
O amargo, por falta de algumas colheres de açúcar
O amargo por falta de (pre)enchimento
Vejo a xícara quebrar no mar
Misturou-se com o azul
Agora não é só obscuro, é multicor
As gotas estão caindo
Estão transbordando das estrelas que vi
As gotas chegam até mim
Me molham, e eu só fechei os olhos...
As deixei penetrar meus poros.
Borbulharem, borbulharem!

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