segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Passagens pra lua.



Estou sentindo uma tal de paixão brotar sobre meu peito.
Sentindo meu lado esquerdo borbulhar a cada vez que vejo ele piscar.
Dá pra ter uma noção de quanto estou apaixonada? A cada piscada dele, já me sinto como se estivesse tendo um ataque cardíaco.
Se isso for normal, por favor me avisem. Por que eu tenho quase toda certeza que eu preciso de receita médica.
E ele pisca tão lentamente quando está ao meu lado. Isso me assusta..
Ele olha nos meus olhos com tanta intensidade, que eu nem percebo quando ele está me tocando.
Ele me toca, e me deixa sorrir sem precedentes. Acabo não percebendo quando ele põe sua mão sobre a minha, e quando me beija no rosto e vai descendo até o pescoço..
É incrível como cada piscada dele, me deixa imóvel. O pior de tudo, é que ele nem sabe que à cada piscada que efetua, sobe uma tal de paixão sobre minhas veias, artérias, e me deixa parada. Suando. Mas não é um suor frio. É um suor quente. Um suor, de quem está totalmente envolvida.
E ele percebia esse suor. Ele parecia gostar, vejo um sorriso no rosto dele. Um sorriso meio de lado, daquele tipo de que realmente gostava do que via.
E eu só sorria também, deixava ele me levar, deixava ele fazer o que quisesse de mim. Seus olhos estavam abertos, e agora eles piscavam mais rapidamente.. E isso era só o começo das erupções dentro do meu peito. Eu via aqueles olhos bem perto dos meus, e isso me deixava sem controle.
Então ele veio encostar aquele lábios sobre os meus. Não sei nem dizer como me senti naquele instante tão absolutamente cristalizado.
As mãos dele deslizavam sobre o meu corpo, como água.
Como água quente, mas não queimava, apenas evaporava. Era uma evaporação de pele.
Uma química perfeitamente encaixada. Ele me apertava com suas mãos, e eu não reclamava. Eu gostava, e isso me deixava mais quente do que as mãos dele.
Nos beijávamos com tanta vontade, que eu sentia o coração dele pular do peito.
Ele provavelmente sentia o meu também.. E eu nem me importava.
Agora ele tentava abrir meu short. Ele não conseguiu, então abri para ele. Ele sorria, e piscava.
E eu olhava pra cada movimento que ele fizesse, não queria perder nenhum deles.
Ele suava também. Suava muito. Escorria sobre a camisa. Ele tirou a camisa, e logo voltou a procurar a minha boca, deixei que ele a encontrasse.
Tirei a minha blusa também. Queria nossos corpos o mais juntos possíveis. Queria sentir aquele suor sobre o meu. Aquela química era simplesmente incomparável a qualquer outra coisa.
Mais ainda faltava uma coisa. A bermuda dele ainda estava lá.
Nós não queríamos mais nenhum tipo de jeans entre nós. Tiramos juntos a bermuda dele.
Desabotoei, e ele a tirou. Agora estávamos mais que unidos. O calor agora parecia subir mais de 40ºC.
As mãos dele estavam sem controle algum. E não seria eu que colocaria algum tipo de controle sobre elas..
Já as minhas estavam paradas. Estavam suando, mas paradas.
Ele tocava o meu rosto, com tanta delicadeza. E ao mesmo tempo descia uma das mãos até minha virilha. Eu só deixava ele fazer o que pretendia. Minha respiração nesse momento era ofegante.
A dele também parecia ofegante. E aquela mão na virilha agora estava na minha calcinha.
Ele tirou com cuidado, e me olhava para saber minha reação. Ele se preocupava com minha reação.
Meus olhos estavam abertos, resolvi fecha-los quando ele tocou na minha calcinha.
E ele a tirou. Logo tirou a cueca dele. E em alguns segundos tirou o meu sutiã que abria pela frente, com a boca. Eu estava extremamente ofegante, e sem ar.
Aquela maneira dele tocar em mim, me fazia sentir vontade de gritar tão forte. Mas eu pensei melhor e preferi ficar só com a respiração ofegante.
Ele então me beijou com uma calma, que me fez pensar que estava em outro lugar com ele. Não alí naquela cama, no meu quarto. Mas sim na praia, à noite.. E com um céu só pra nós.
Eu estava me sentindo cristalizada novamente. Então chegou o momento da penetração.
Ele fez isso com tanta cautela, que nem percebi que ao me beijar ele estava fazendo outra coisa.
Só percebi quando já estava dentro de mim. E foi como se todos os pêlos do meu corpo decidissem se arrepiar ao mesmo tempo. Foi uma sensação unica.
Parecia que estava com uma passagem até a lua. E eu estava chegando até ela.
Ele fazia um movimento com total frequência, e ele não esquecia de me beijar, e fazer carinho com um das mãos. Ele fazia uma expressão séria, mais ao mesmo tempo delicada.
E eu olhava aqueles olhos, aqueles cílios. Minha expressão era de alívio. Meus olhos abriam e fechavam sem parar. As vezes os fechava com tanta força, que nem lembrava de abri-los novamente.
E aqueles movimentos, duraram mais tempo. O suor também. O carinho também.
Até que estar na lua parecia não ser o suficiente. Agora parecia que eu estava flutuando no espaço. E sabe aquela vontade de gritar que controlei um pouco antes? Dessa vez eu não consegui contê-la. Gritei, e o arranhei com minhas unhas, sem pudor algum.
Ele sorria, ele realmente gostava do que eu estava fazendo.
Até que o nosso suor se tornou frio. E ele caiu diante de mim, cansado e satisfeito.
Com uma expressão linda, e um sorriso branco estampado. E eu com a boca aberta, e dando boas gargalhadas.
Ele me abraçava. E me beijava o pescoço suado. E os lençóis molhados nem nos incomodava.
Aquela ida pra lua, parecia que nunca mais iria ter volta.

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