domingo, 27 de março de 2011

Calculadamente.


Passou a barba em mim, como se quisesse me arranhar.
Pegou no meu braço com força, de modo que o deixou avermelhado.
Cheirou meu pescoço com tanta vontade, que me arrepiei imediatamente
Lambeu o mesmo, com calma agora.
Arrepiada eu estava, continuei.
Ele me jogou na cama, com força.
Eu gostava, eu ria.
Ele sério. Mas eu sabia, que ele gostava.
Subiu em mim, como se quisesse nunca sair dali.
Me beijou com delicadeza.
Estranhei, mas gostei.
Os nossos pêlos estavam arrepiados.
Ele me beijava ainda, e passava as mãos pelas minhas coxas.
Parou o beijo, o rosto dele já dizia tudo.
Tirei a blusa, permaneci embaixo.
Ele tirou a dele, abriu o zíper.
Abri o meu, tirei o short.
O corpo dele estava quente, o meu provavelmente estava fervendo.
Ele me lambia, e sussurrava palavras no meu ouvido.
Não descreverei as palavras. Isso é segredo meu.
Aliás, o tesão é meu.
Enquanto as palavras dele soavam em meu ouvido
Nossos corpos quentes, grudados, suavam.
Ele mordeu meu pescoço.
Levantei, o joguei no meu lugar.
Ele sorriu. Eu mais ainda.
Fazia movimentos uniformemente variados.
A física explica.
A química ainda mais.
Compostos orgânicos combináveis.
O resto é só líquido.

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