domingo, 24 de outubro de 2010

Lágrimas de vidro.


Onde estão as respostas, para essa questão tão incerta dentro do meu coração?
Mas, que coração? Ainda possuo um? Nem sei mais se sim, ou se não..
Perguntas e mais perguntas, o tempo todo.. É o que mais me faço.
Perdida dentro de mim mesma, como se meu interior fosse um redemoinho, em que a todo
instante, caiu dentro do meu próprio buraco.
Um buraco que eu mesma construi, que eu mesma modelei.
É como se fosse uma bolha, que está prestes a estourar.. Uma bolha que dentro dela, há
vários tipos de sentimentos.. Tais quais:
Rancor, mágoa, alegria demais, confusão demais, ódio demais.. E esse é o pior.
O ódio. Tudo de mim, começa pelo ódio.
O próprio amor, que tanto temo.. Seu ponto de partida é o ódio.
Como renegar a teus próprios sentimentos e medos? Como fazer para essa bolha não estourar,
e junto com ela levar toda tua superfície?
As minhas lágrimas nesse momento, me parecem mais cacos de vidros, arranhando meu rosto, a cada milímetro que escorrem..
O que tenho de fazer, é não fazer nada. Só preciso esperar meu sangue descer junto com essas lágrimas, porque uma hora o sangue vai acabar. E aí, eu vou acabar também.

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