sábado, 21 de julho de 2012

Seu eu.

Não entendo pessoas que gostam de apontar o dedo na cara das outras e exaltar os erros, como se fossem tão exclusivos.
A vida é um jogo. Um jogo em que nem sempre ganhamos a partida, em troca aprendemos com cada mancada, cada game over.
Todo mundo amadurece. Mais cedo, ou mais tarde.
Costumo pensar que de uma forma ou de outra todos nós crescemos de algum modo.
Já julguei muita gente por atitudes, por momentos.
Me arrependi em praticamente 90% das vezes.
Já fui julgada, claro. Quem nunca?
Isso machuca... E como machuca.
Porque por mais que uns digam por aí com toda convicção: "Pode falar, não ligo para o que os outros pensam ao meu respeito"
Isso é pura hipocrisia. De uma maneira ou de outra, nós fazemos as coisas pensando no que fulanos ou ciclanos vão pensar, sim... E isso é triste. Estou me incluindo neste pensamento também.
Somos tão tolos, pensando assim, mas ainda é algo bem comum.
Mais um ponto, pra lista do que ainda tenho a aprender.
Quando somos nós mesmos que apontamos as atitudes mesquinhas de certas pessoas, é tão mais fácil ver o erro né?
A situação se reverte drasticamente quando o julgado somos nós.
Dói, ser visto como alguém que você tentou não mostrar.
Continuo batendo na tecla de que todos CRESCEMOS, porque ninguém muda. As pessoas simplesmente escolhem o que querem ser.
Eu cresci, amadureci... E ainda tenho tanto a acrescentar nessa ''nova'' eu.
Tenho planos para o que escolhi ser.
E o que fui, jamais vai sair de mim. Porque querendo ou não é assim que muitas pessoas insistem em me ver.
É uma opção nossa tudo que fazemos, é uma escolha só nossa, cada atitude tomada nessa jornada que é viver. Uma hora ou outra, acabamos nos dando conta que é hora de evoluir.
Mesmo que insistam em não acreditar.
Quem faz suas escolhas, é você. Apenas você.
Quem sabe das suas dores, é você. Somente você.
Mas só quem sabe, quem realmente você é...
Adivinha?
Carregamos nossos medos, nossas conquistas, nossas frustrações, nossas más histórias, até o fim.
Cada erro meu, fez o que sou hoje. E sinceramente? Eu não mudaria nada.







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Texto inspirado em uma pessoinha chamada Rebeka Souza.


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