domingo, 8 de julho de 2012

O amar.

Amor é meu sentimento preferido, é como se ele carregasse nas costas todos os outros. Amor tem cheiro, tem gosto, tem cor, tem vontade, tem palavras, tem movimento, tem vida. É nos gestos mais simples que o encontro, ele está nas lembranças que trazem sorriso pro meu rosto, está no silêncio do toque e no espaço de um abraço.

Amar pela metade é a morte prematura de qualquer relação, esse sentimento só se basta quando completo, quando é de tudo sem ser pouco. Amor é excesso de medo, de insegurança, de preocupação, de agonia e de saudade. Acumulo vontade de fazer alguém feliz; procuro em mim um lugar melhor para que amor aconteça.

Admito que talvez saiba pouco sobre a vida, não sei soletrar a solidão que a ausência declama aos meus ouvidos. No entanto quando amo eu amo de verdade, amo da cabeça aos pés, amo sem colocar defeitos, amo porque é amor. Não sei viver de relações instantâneas, não gosto de gente que não sabe ser gente, aprendi a me afastar de tudo que surge só pra me deixar duas vezes mais sozinha. Quero presença na minha vida, quero amor no meu calendário, quero compromisso sem hora marcada, quero uma felicidade no peito.

Cada amor traz e deixa, é um sentimento que só permanece se nós ajeitarmos a casa e o coração para ele ficar. É algo que exige todo nosso empenho, toda nossa paciência e atenção. Amor se divide, se completa, se complementa, se dá e se espera. Creio que quando amamos nos tornamos quem nascemos para ser, o mundo começa a girar mais bonito e tudo que antes faltava é preenchido.

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