domingo, 15 de janeiro de 2012

Margaridêz e o Chinês


- Ver você daqui, me dá uma alegria.
- Estar com você sim.. É uma alegria.
- Não.. Eu falo sério.. Estes teus olhos refletindo na luz.. Ficam mais verdes ainda.
(corada)
(risos)
- Você tem o poder de me deixar encabulada..
- E você tem o poder de me deixar em eterno estado de 'babaquêz'.
(risos)
- O que sou sem teu vocabulário de chinês?
(ele se sentou ao lado dela na varanda, enquanto ela ajeitava o jarro com margaridas)
- Sabia, que és a coisa mais linda enquanto arruma essas flores?
- PÁRA DE ME ENVERGONHAR!
(colocando a mão no rosto)
- Não! Não coloque a mão sobre seu rosto.. Ele ao sol, vira margarida.
(ela olhou para as margaridas, sorrindo)
- Eu nunca sei o que dizer, quando me dizes estas plumas.
- Nem diga, só continue com essa 'margaridêz' que está tudo certo, minha flor amarela.
(ela abraçou-o com  força)
- Que cheiro doce.
- É o cheiro das margaridas.
- Seu cheiro.
- Eu te amo.
(com os olhos verdes brilhando ao sol)
- É sacanagem...
(risos)
- Como assim?
- Dizer essa pluma, com os olhos brilhando ao sol.
- Eu fecho os olhos...
- Não! Só.. Deixe.. Eu te beijar.
- Sou toda sua, meu chinês!
- Ah... Margarida..
(beijos)
(sol)
(margaridas margaridas margaridas)
(e a brisa).

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