quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Cor. Aquela cor.

Um medo de não ser
Basta!
Já basta de tantos maços, jogados no ar por nada
Acabou esta farsa de dor, que não machuca e só desdém
Já vou com meu alicerce de vazios, por que não me quero desse jeito
Tão distante da minha cor
A cor de dentro, eu falo.
Falo daquela cor, que você tem quando nasce
Tão cheia de você, e com um perfume de ojeriza.
Nasceu você!
Nasceste, com um cheiro tão teu
E eu nasci com o meu cheiro, de tão meu, que não tenho mais.
Não o temos mais.
Perdemos na corrida da vida
Perdemos o cheiro. E a essência da cor?
Cor que vem, cor que vai. Ainda temos cores, não tão dentro como antes, mas temos.
Ah... Quero minha cor de volta!
Me volta, volta pra mim, cor de alecrim!

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