sexta-feira, 22 de julho de 2011

Perdão.

Me deixe aqui no meu cantinho. Não me mova nem me deixe nervosa, só me deixe aqui.
Componho meus poemas, e prosas ao longo dos dias, e meses.
Algumas vezes passo um tempo sem pensar nas palavras. Sem pensar nas escrituras.
Meia volta, percebo o descaso que tenho com minha imaginação. Mas logo me vem a memória, que não vivo sem meros versos. Mesmo que inúteis. Eles estão alí, para me salvar de mim mesma.
E quem diabos precisa de si, para salvar-se de si mesma?
Eu. Quem dera não fosse.
Agradeço, e peço desculpas as minhas palavras. As mil palavras que pulam e borbulham em meus cérebro. Em meu corpo, projetado por ossos, músculos e sangue.
Sangue que chamo poesia.
Poesia que chamo de linha.
Linha que chamo de Deus.

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