sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

XX

Ela estava com a boca formigando, queria mais um trago daquele cigarro.
E ele estava tão excitado com toda aquela imagem dela, sentada no canto da cama, que nem conseguia pensar em outra coisa.
Ela jogou o cigarro fora, o puxou pela blusa, o jogou em cima do colchão.
Estava visivelmente com tesão. Sua boca estava um pouco aberta, com a língua passando por entre os lábios, bem devagar. Ele acompanhava todos os passos que ela dava. Estava um tanto paralisado.
Ela subiu nele, com as pernas arrepiadas, foi tirando a blusa devagar, com todo cuidado.
Ele passava as mãos por entre as coxas dela.
Já sem blusa, desceu até a boca dele, o beijou da maneira mais quente que podia. 
Ela sabia que ele estava querendo arrancar suas roupas, mas que também queria ver o que ela iria fazer.
Jogou o cabelo para o lado direito, levantou a sobrancelha esquerda, e foi tirando o sutiã dessa vez.
Ele mordeu os lábios.
Ela levantou, ficou de pé na cama. Estava de costas para ele, e foi tirando a saia com sensualidade e suavidade. Ela não podia ver o rosto dele naquele momento, mas sabia pelo toque na pele dela, que ele queria muito mais.
Então ela virou para ele outra vez, foi descendo, agora somente de calcinha e sutiã. 
Ele a apertou com força, mas não para machucá-la, apenas queria que ela soubesse, que ele a desejava.
Ele a jogou na cama dessa vez.
Ela fez um olhar de quem duvidava.
Ele tirou o sutiã dela com rapidez e sem piedade.
Ela soltou uma gargalhada.
Ele chupou os seios dela, com vontade.
Ela mexia as pernas sem parar.
Ele desceu a boca por entre a barriga e a virilha dela.
Ela mordeu suavemente o dedo indicador dele.
Ele desceu totalmente, até que ficasse na posição adequada.
Ela soltou um gemido um tanto alto.
Ele apertava a bunda dela, com desejo.
Ela sorria, gargalhava, gritava, estava em transe. Apertava os lençóis brancos da cama. 
Ele não queria parar.
Ela levantou subitamente.
Ele não parou, só levantou o olhar até ela.
Ela estava com os olhos fechados, o cabelo extremamente bagunçado, a boca aberta, ofegante e com as mãos grudadas nos lençóis.
Ele gostava do que via, e não ousaria em interromper. 
Ela ainda ofegante, caiu na cama como se tivesse feito três viagens na montanha russa mais rápida e alta do planeta.
Ele foi beijando ela devagar, até chegar nos seios, e finalmente no pescoço dela.
Ele soltou um suspiro com ar de sorriso.
Ela mordeu os lábios bem devagar, e de olhos fechados abriu um sorriso.


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