quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ainda.






Será que esqueci que as pessoas podem  machucar, por mais que você as ame?

Já me machuquei tanto, que com o tempo fui ficando gélida diante de certos acontecimentos.
Mas aí você vive algo parecido com outra pessoa, em outro momento de sua vida, e começa a pensar se realmente valeu a pena todo o esforço, todo depósito de confiança, lealdade e fidelidade.
Espero não ter me equivocado.
Não vou pular do barco ainda. Ainda.
Tenho medo de mim, se isso um dia cessar.

O gosto amargo da decepção...
É engraçado, porque sempre esperamos por ela, mas nunca aguentamos o tranco quando chega.
Eu quis tanto, eu desejei tanto, amar outra vez... Sentir o peso do sentir.
Só eu sei o quanto tive medo, o quanto me blindei desse sentimento...
Só eu sei, o quanto magooei quem me amou, quem já sentiu muito por mim, e nunca pude retribuir.
Só me calei, me fechei e continuei a minha jornada sozinha e vazia.
Até encontrar novamente um motivo e um sentido pra gostar... Pra confiar, entender, superar, aceitar argumentos contrários dos meus, e passar por cima de algo que me custa muito: O orgulho.
Mas você esquece de tudo quando está amando...
Você passa a ser tudo que um dia julgou.

Sou/Nós... 
Ainda sou, mas me sinto perdida.
Me sinto sem direção, porque não sei mais se posso continuar...
Tô sentindo uma dor, um medo e ao mesmo tempo uma culpa.
Eu não quero estragar tudo, eu mudei tanto por você...
Eu mudei por amar. Por respeitar.
Eu mudei porque eu quero construir uma vida ao lado de alguém que eu admirei/admirava/admiro...
Eu só me pergunto se você realmente é tudo isso que diz.
Se você sente tudo isso por mim de verdade, se você seria capaz de correr atrás de nós dois, se algo acontecesse.
Será que você seria capaz de  abrir mão de um sonho, por nós dois?
Eu não vou suportar mais essa coisa de sentir mais do que você.
Se eu acabar com tudo, eu vou me culpar.
Mas também me culpo por te sentir demais.. Aqui... Dentro e fora de mim.
E agora, na minha pele, para sempre...

Always and forever... Ainda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário