domingo, 11 de setembro de 2011

Já não sou mais

É essa dor, que me leva pelos dias.
Que estraga meu sorriso amarelado.
Amassa minhas mãos com o passar do tempo
Faltando a minha própria coragem.
A coragem de desistir, talvez não exista mais
Não existo sem meus sonhos
Não aguento, não suplico por que não quero que vá.
Quero que vá a dor, que insiste em permanecer grudada nas veias
A saudade nessa altura deve ser o que menos dói
O que dói, é a incerteza... A lamentação do amanhã.
Ah, por favor preciso respirar, só respirar
Sem nada mais
Sem nenhum passarinho a cantar... Só quero o ar.
Preciso um pouco mais de mim, por que já preciso mais de você.
Não sou eu, sem mim.
Mesmo que você seja eu.

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