quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Morte viva.

Estive estagnada por uns instantes esta manhã.
Me deparando com a morte, em seu estado mais delicado...
Me veio a cabeça, o sintoma de premonição e saudosismo
Fico parada olhando para mim mesma, tentando entender como a vida é consumista de nós mesmos
Absorve nossos bens mais sinceros, e nossos amores mais amados.
Me passam pela cabeça tantas palavras ao mesmo tempo, sobre o que é a morte.
A morte é um sono leve, cheio de sonhos amargurados e longe, tão longe de nós.
É como um pássaro que aprende a voar, depois que quebra as asas...
É correr na chuva, sem chuva.

Eu me refiro a morte, com cautela, e não com medo.
Não tenho medo da morte.
Tenho medo dos pequenos e eternos instantes antes dela.
As lágrimas caíam dos meus olhos, enquanto eu ainda estava alí parada tentando entender.
E adivinha... Eu não entendi ainda.
Quem sabe, só entenda quando meu instante eterno de estado sonolento se aproximar.
Quando eu estiver dançando na chuva, sozinha. Sem chuva, sem frio.
Só. Sozinha.
Eu e a morte.


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