quinta-feira, 10 de maio de 2012

Da libertinagem à relatividade.

Digam-me vocês, pessoas aparentemente normais de nossa sociedade.
Digam-me com claridade e nitidez, o que é ser correto?
O que realmente é fazer o certo?
O que é o certo?
Queria saber quem determinou essa finalidade, esse padrão de ser.
O que é uma prostituta para ti?
Uma vadia, uma desmerecida, pecadora, indigna, perturbada.
Mas quem seriam vocês sem elas?
Digo isso, por que a partir delas, que vem esse conceito de virgindade, de pureza, de moças corretas.
Não existem argumentos que me comovam a dizer-lhes, que concordo com esse padrão de liberdade que impuseram.
Me retiro quando digo ''vocês''.
Me retiro, por que me recuso a fazer parte dessa linha de pensamento impulsionado pelo purismo hipócrita de toda essa lavagem cerebral.
E a bendita da liberdade? É algo relativo ao teu ver?
Já me intrometendo na minha própria pergunta, digo-lhes que a liberdade não pode se encaixar no fator da relatividade.
Espero que Albert Einstein me perdoe, mas não concordo que tudo seja relativo.
Ou se é livre ou não. Liberdade não é imposta, é conquistada.
"Não confundam liberdade com libertinagem."
(Suponho que saibam que essa frase foi utilizada a primeira vez pela burguesia após a Revolução Francesa.)
Nunca, mas nunca mesmo vivemos numa nação livre.
Dizermos é diferente de termos e fazermos.
O passado é sempre bom demais, quando já se passou.
Qual foi a melhor época da tua vida até agora?
Tenho quase certeza que dirá: A infância.
Hoje foi. E antes? No momento que querias brincar e não fazer o dever de casa, e teu pai te deixou de castigo por que chegaste em casa 1 hora após o determinado, você chorou de castigo no quarto.
Naquele momento sua infância não era a melhora época de sua vida, era?
Sempre quando passa, se torna melhor. Ontem lamentavas, hoje tu ri.
Então queridas pessoas normais, conceituais, espero que me respondam um dia.
Um dia, irão conseguir me responder o que é ser correto e liberto.
Libertem-se da libertinagem de suas cabeças.
Pensem, mas sem deixar de ser livre.

-
Texto inspirado em meu professor de Literatura: Tomaz Maciel.


5 comentários:

  1. Pois é, Amanda! Relativizar é uma desculpa para a culpa.

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  2. Muito bom, temos esses costumes de confundir certas coisas,pelo menos eu tenho.Enfim parabéns concordo com a sua forma de pensar.

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  3. Desculpa, mas vou concordar com Einstein: tudo é relativo!

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  4. Ser virgem é algo relativo?
    "Ah.. é que sou mais ou menos virgem.. Sabe?''

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  5. Minha nossa, fiquei mais que encantada.. Muitas coisas do que eu penso tu consegue colocar pra fora, parabéns cun, és uma artista! Dyanne Ribeiro

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