quinta-feira, 28 de julho de 2011
Ventania seca ventania.
Engoli seco dessa vez.
Me pareceu mais saudável, engolir a saliva e segurar as palavras ácidas que queriam expandir-se pelo ar.
Mas antes que escapassem, engoli.
Me embrulhou o estômago, mas depois acostumei com o reboliço em mim.
Balançou bastante minhas vértebras, mas antes que caísse novamente pude me levantar e abrir os olhos.
Os arregalei, e senti a brisa que passava no mesmo instante que pensava em cair.
É engraçado a nobreza do vento.
A paciência que possui.
Então abri os olhos, que secaram com o vento...
Deixei as minhas vértebras em reboliço
Enquanto a brisa passava por entre os fios do meu cabelo, um pouco desajeitado.
O que me restou? Aquele leve friozinho na barriga.
Juntei meus trapos sujos de mim
E permeti que o vento fosse mais forte e levasse consigo,
Mesmo sem prazo pra voltar.
Sem prazo pra secar.
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